A manutenção de equipamentos é uma realidade constante nas empresas de hoje, seja qual for o core business da companhia. Na acirrada concorrência que se configura com o reaquecimento da economia, poucas ou nenhuma empresa pode se dar ao luxo de ter a operação paralisada, em função de um equipamento quebrado. Atendendo a esse objetivo, a manutenção preventiva se torna a melhor opção entre as existentes no mercado.
Culturalmente, o termo manutenção é utilizado no Brasil para diversas atividades. Em linhas gerais, muitas vezes, é confundido com o termo “reforma”. Por exemplo, realizar a pintura de um prédio, uma ação rotineira, é uma atividade que pode ser definida como reforma ou manutenção.
A manutenção é dividida em dois grandes blocos, bem conhecidos e definidos: a preventiva e a corretiva. Enquanto a primeira é planejada e tem por objetivo evitar o dano e minimizar as chances de ele acontecer, a segunda corrige o problema já estabelecido. Um terceiro tipo de manutenção que conquistou espaço no mercado nos últimos anos é a chamada manutenção preditiva. Conceitualmente, ela antecede a preventiva e é realizada a partir de testes não destrutivos, realizados antes de qualquer falha ou problema. Ela monitora alguns equipamentos vitais ao negócio do cliente, com a função de indicar possíveis “alertas de crise”, dando à preventiva um mapa de onde trabalhar com maior eficiência e antecedência.
O fato é que, seja qual for o negócio da empresa, a manutenção preventiva precisa ser considerada, pela melhor relação custo-benefício que apresenta e, principalmente, por garantir que a operação e funcionamentos não sejam interrompidos.
Embora em primeiro momento possa parecer mais cara que a corretiva, a manutenção preventiva mostra-se mais compensadora no médio e longo prazo. Trata-se de uma alternativa para diminuir a quantidade de equipamentos que precisam ser substituídos, aumentar a vida longa desses equipamentos, reduzir os custos de correções emergenciais e garantir o pleno funcionamento das instalações, sem perdas em função de desligamentos.
Alguns especialistas prevêem a divisão entre 70% de custos e tempo de manutenção em preventiva e 30% em corretiva, mas a tendência é que a importância da preventiva aumente. As estatísticas comprovam que empresas que investem em manutenção preventiva têm resultados financeiros melhores em tempo de disponibilidade, maior tempo médio entre falhas, e, consequentemente, maior produtividade.